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Videocirurgia das afecções do intestino grosso

Vários cirurgiões no Brasil e no mundo atestaram a segurança da via de acesso por vídeo para o tratamento de muitos casos de doenças do intestino grosso.

 

O que é?

A vídeo-cirurgia ou a cirurgia laparoscópica é realizada com o emprego de um telescópio (também conhecido com ótica) que se liga a uma câmara miniaturizada a qual projeta sua imagem em um monitor de vídeo.

Através de equipamentos conhecidos como trocartes que são instalados no abdome do paciente sob anestesia geral, esta ótica e vários tipos de pinças são introduzidas no interior do abdome que é previamente insuflado com gás carbônico, que é bastante inerte.

Através da visão projetada em um ou mais monitores de vídeo, o cirurgião procede às operações de forma similar à realizada pela via convencional.

As vantagens obtidas com as operações por vídeo realizadas para o tratamento das afecções da vesícula biliar e da doença do refluxo gastroesofágico podem ser oferecidas aos pacientes com doenças do intestino grosso.

 

Principais vantagens

As principais vantagens resultantes são:

  1. Menor dor

  2. Ausência de cicatriz abdominal ou cicatriz significativamente mais curta localizada no abdome em posição mais inferior levando a efeito estético superior

  3. Menor duração da internação hospitalar

  4. Menor risco de complicações das cicatrizes tais como infecção e hérnias

 

Indicações

As principais doenças colorretais que podem ser tratadas por vídeo-laparoscopia são:

  1. Diverticulite

  2. Pólipos maiores do intestino grosso cuja remoção por colonoscopia não pôde ser realizada

  3. Doenças inflamatórias intestinais tais como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn não complicadas

  4. Polipose adenomatosa familiar

  5. Constipação grave

  6. Casos selecionados de câncer do intestino

  7. Procidência do reto

 

Técnica

Durante a vídeo-laparoscopia, instrumentos cirúrgicos comuns tais como pinças e tesouras adapadas são utilizados para realizar a mobilização de segmentos intestinais de variado tamanho.

Todos os vasos que irrigam o cólon e o reto podem ser controlados com o emprego de clipes ou de formas alternativas de energia. A secção desses vasos é necessária à realização da ressecção intestinal.

Os segmentos intestinais que necessitam ser removidos são retirados através de uma pequena incisão.

A realização de anastomoses intestinais (união entre dois segmentos de intestino, por exemplo, entre o cólon e o reto é mais freqüentemente realizada por vídeo com o emprego de equipamentos de sutura mecânica endoscópicos.

O efeito estético é bastante superior ao obtido pela via convencional.

 

É seguro?

Vários cirurgiões no Brasil e no mundo atestaram a segurança da via de acesso por vídeo para o tratamento de muitos casos de doenças do intestino grosso. Assim como para qualquer outra operação, quanto maior a experiência da equipe cirúrgica com o método, menor o risco de complicações.

 

Quem é candidato?

Todos os pacientes com as indicações acima são candidatos a operações colorretais por vídeo. Operações abdominais prévias podem trazer algum grau de dificuldade porém não inviabilizam o procedimento. O profissional mais apto a decidir por qual via de acesso você deve ser operado(a) é o cirurgião da sua confiança.

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