Obter uma segunda opinião em casos de câncer é cada vez mais comum. É um direito do paciente. E absolutamente justificável frente ao diagnóstico de uma condição que pode ameaçar a vida.
Não importa o grau de afinidade ou confiança entre o paciente e seu oncologista ou cirurgião.
A bem da verdade, a melhor coisa que esses especialistas devem fazer é incentivar o paciente a obter a segunda opinião.
Seria ela para confirmar uma radical mudança na estratégia de tratamento da doença? Não, isso parece ocorrer na minoria dos casos. A segunda opinião serve para alicerçar a confiança nos bons resultados do tratamento proposto.
Ao não se obter uma segunda opinião, por vezes pacientes podem se surpreender negativamente frente a um desfecho pouco esperado: “E se eu tivesse tido um tratamento diferente? E se eu tivesse procurado um médico diferente? ”
Obter confirmação de uma segunda opinião pode realmente ajudar.
E claro, há aquelas indicações formais de uma segunda opinião. No caso de alguma dúvida sobre a conduta do médico, de dúvida sobre a experiência dele com a doença e frente a um diagnóstico raro (quando a experiência individual de cada especialista nunca é suficiente).
Obter uma segunda opinião é geralmente bastante simples. Muitas seguradoras e operadoras de planos de saúde até oferecem e cobrem esse serviço.
O paciente também pode pedir a amigos e familiares a indicação de alguém.
Finalmente, frente a um pedido de segunda opinião, o especialista deve reagir indicando o caminho.